terça-feira, 20 de outubro de 2009

A Maitê das nossas indignações.

Filme: A Selva
Este vale a pena ver (a Selva). E ler a obra de Ferreira de Castro (o túmulo dele está na Serra de Sintra)

Maitê Proença na Playboy. Provavelmente não está a ler a Bíblia dos Jerónimos (essa contém iluminuras), nem a Bíblia de Saramago. A magreza evidenciada foi certamente antes de comer pastéis de Belém.


Maitê fez telenovelas, até filmes em co-produção com empresas portuguesas. Aí quase todos gostam dela, até porque tem uma presença agradável e voz doce.

Ora Maitê deve ter resolvido dar uma volta por Sintra e Lisboa, comeu e bebeu umas coisas e fez-se filmar com uma câmara de bolso, talvez um telemóvel, visto que a qualidade das imagens é mais que medíocre e ela própria costuma ter uma presença melhor face às câmaras e, presumo, já deve ter dito coisas com humor. Comeu, cuspiu, riu-se de coisas a que ela achou graça e mostrou-se numa televisão a fazer gracinhas. Nesse aspecto Maitê e esse canal de televisão merecem-se. Também ninguém parte do princípio que as televisões actuais, por aqui e por ali, são os melhores veículos de transmissão de cultura ou de manuais de boas maneiras ou de divulgação do Património mundial. Por aqui nada de críticas, nada de escândalos. Temos também por aí tanta gente sem qualidade nenhuma a fazer trabalhos para encher o tempo da televisão com sensacionalismos efémeros.

O que me preocupa em Maitê é a imagem das loiras. Conheço tantas loiras inteligentes, como morenas e outras também. Há tanta anedota parva sobre loiras, que já se boceja.
Não havia necessidade de aparecer mais uma a justificar as anedotas de loiras burras.
É isso que me indignou por uns momentos, porque coisas para fazer ou pensar tenho muitas em lista de espera.

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