sábado, 25 de julho de 2009

Autárquicas em Évora

Diz-se que esta câmara não fez nada.
Não é verdade: aumentou a pasmaceira, aumentaram os projectos congelados nas gavetas, aumentaram as dívidas, aumentaram as vendas de património municipal, aumentaram as rendas que a câmara tem que pagar pelos espaços alugados para os serviços ...
Em troca de quê? Há quem não se queixe de uns projectos imobiliários feitos à volta das muralhas de um centro histórico empurrado para a decadência. Experimente-se vir ao Centro Histórico num domingo à tarde!
Há quem diga que há candidatos que não conhecidos. Pois é melhor que não sejam conhecidos pelas más razões, porque os que estão já os conhecemos por isso. Faz falta serem ouvidos os outros e faz sobretudo falta que isto mude.
Lembrei-me disto, não apenas pela conjuntura mas até porque nesta altura do ano havia um festival já bem conhecido: o "Viva a Rua" que distinguia Évora das autarquias que continuamente financiam os "pimbas" de Verão, como se tivéssemos obrigação de ouvir sempre alarvidades.
Lembrei-me também por coisas simples. Há dias precisei de tratar de assuntos no gabinete do Centro Histórico que se situa agora ... na zona industrial. Uma estratégia bem pensada para aumentar a circulação automóvel, as rendas pagas e diminuir o número de possíveis utentes.
Este governo já recebeu uma lição com as eleições europeias. Espero que em Évora se comece a pensar nisso a sério.
Escutemos as propostas. É tempo de pensar na mudança do que já está esgotado, até porque se perguntarmos à equipa que está na câmara, hão-de responder o mesmo de há quatro e de há oito anos.
A propósito disto: a água, o que "fez ganhar" as eleições ao Partido Socialista, ao actual presidente que se fazia fotografar com um cano: está uma porcaria! Pelo menos na minha casa sai amarela ou castanha. Experimentem, cada vez que se enche a banheira ou algum balde, a pensar no que esta equipa prometeu e no que fez.

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