terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Umas já ditas, outras que se vão dizendo


Sobre os problemas que afectam os professores já quase foi tudo dito e repetido. É evidente que a greve de ontem foi massiva e já nem vale a pena mostrar que o ministério mente sobre os números. O Ministério está em descrédito e em breve teremos eleições.

O plano israelita em Gaza foi metódico: o exército israelita parou no último dia do consulado de Bush. Mas a propaganda tem sido forte. Os bombardeamentos de edifícios civis “justificam-se” por haver alguns indivíduos do Hamas lá dentro. Vindo da parte de um governo em que os seus cidadãos de primeira (os árabes israelitas não fazem serviço militar) andam armados em qualquer lado, o argumento é estranho.

A notícia de hoje é a tomada de posse de Obama. Pelo menos, vale pela esperança de muitas imensas minorias. Obama sabe falar, é inteligente e parece convicto. Mas os interesses dos EUA (aquela coisa indefinida que dá jeito às grandes empresas) estarão em primeiro lugar.
A propósito, custa a perceber por que é que dizem que é negro. Em Portugal não o seria. Mas também em Portugal, como noutros países europeus, ainda não foi eleito nenhum presidente com antecedentes não europeus, o que dá que pensar, sobretudo em países com passados coloniais e com muitos imigrantes.

A questão do TGV e o PSD também já cansa. Então há pouco tempo aprovavam e agora já não? É um problema nacional? E então os acordos com a Espanha e outros países? Vamos também deixar que outros países gastem os subsídios destinados ao projecto da alta velocidade em Portugal?
Era bom que a discussão ultrapassasse o nível de há 150 anos, no tempo da Regeneração, com o ministro Fontes Pereira de Melo. Na época discutiam-se os benefícios ou malefícios do comboio, se andar de carroça não seria suficiente e que dinheiro não havia (o que também era verdade).
Gostaria de perceber melhor o orçamento para este projecto. Mas que faz falta para ligação à Europa não tenho grandes dúvidas.

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