Ontem renasceu para o público da terra.
Foi uma emoção colectiva. Faz parte da identidade da vila.
Cantaram-se e dançaram-se as "saias", mazurcas e o "jogo do pau".
É de referir, a persistência e a vontade de tanta gente que participa no rancho e, em especial, o senhor João Leão, que continua com 75 anos de idade, a manter uma voz jovial, um entusiasmo pela terra e pela música e uma emoção, trabalho e abnegação que hão-de trazer frutos.
Apesar do pessimismo, o Alentejo não morreu.
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Um comentário:
Não sendo canense de nascença, sou-o por afinidade e sentimento, já que a minha família paterna é dessa linda terra.
Assim, foi com grande emoção que soube do renascimento do Rancho Folclórico da Casa do Povo de Cano, pelo que desloquei-me propositadamente no dia 2 de Agosto ao Cano, para assistir ao Festival Internacional que ai se realizou.
Confesso que foi com lágrimas nos olhos, que presenciei a actuação daqueles homens e mulheres, que com coragem e determinação fizeram ressurgir das cinzas o Rancho do Cano. E se a idade se notava em alguns cabelos brancos, nas pernas e na vitalidade das danças pareciam ainda uns meninos.
Bem hajam!
Um abraço a todos.
Carlos Alves Cardoso
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