terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Sociedade Harmonia Eborense

Sociedade Harmonia Eborense

Hoje fui pagar as cotas à Harmonia, as minhas e dos meus filhos. Sou sócio desta, da SOIR (Sociedade Operária Joaquim António de Aguiar), do "Pró-Évora"..., porque estas associações não podem cair.
A Harmonia tem mais de 150 anos. Actualmente está em perigo. O edifício é cobiçado, pode valer muito dinheiro no mercado. Há mesmo quem pense que a reabilitação urbana pode passar pelo realojamento noutro local.
Espero que não acabe nem mude de lugar. Aqui é que tem sentido. Faz parte deste Património material e imaterial desta cidade Património Mundial, que tem que ser vivo e não apenas objecto de fotografias interessantes. Sem vida, sem vivências, sem este amontoar de experiências, desde a primeira metade do século XVIII, a cidade perderia muito do que é ser uma cidade.
Era bom que os cidadãos se mexessem, que se tornassem sócios, que a frequentassem, que a vivessem.

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